quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quando surge uma estrela


Estrelas são imensas nuvens de gás compostas básicamente de hidrogênio e hélio. Considerados pelos cientístas como os elementos mais comuns no universo. A estrela de que estamos falando tem em sua essência a música. A voz é outro elemento marcante em sua alma. Eis que surge Angélica de la Riva.
Sabida de que tinha uma voz privilegiada, ainda na infância, a soprano Angélica de la Riva já ensaiava os passos para o estrelato com seu hábito de imitar os cantores de Operas. Repertório bastante comum para ela que ouvia diariamente ao lado do pai quando saíam de carro. No repertorio Wagner, Villa-Lobos, Verdi e Puccini.
– Acredito que a minha carreira é fruto de dedicação, esforço e, principalmente, persistência. Nunca foi fácil! De fora, tudo parece lindo. E é. O que poucos sabem é que nada veio de graça e que a manutenção requer ainda mais consistência. Uma coisa que aprendi é que quem vence, quem chega ao estrelato, muitas vezes não é o melhor ou o mais talentoso, mas o que trabalha com consistência, muita dedicação e respeito à música – claro que o talento é imprescindível – conta Angélica.
A cantora revelou ainda, que assim que seu pai soube do CENTRO CULTURA MUSICAL DE CAMPOS (CCMC), a levou para uma aula experimental e foi lá que Angélica iniciou seus estudos musicais.
– Fui uma das primeiras alunas do CCMC. Alguns anos depois me mudei para o Rio de Janeiro para fazer Faculdade de Direito na PUC, mas nunca deixei de fazer aulas de Canto. Em pouco tempo transferi meu curso para Teatro e comecei também aulas de Teoria Musical na UNI-Rio e aulas particulares de Canto Lírico. Minha primeira atuação profissional foi na opera “O Cavalinho Azul” com Tim Rescala e Maria Clara Machado. No mesmo dia da minha formatura me mudei para São Paulo para fazer “A Bela e a Fera”. Dois anos depois recebi uma bolsa para estudar na Mannes College of Music em NY e parti para os EUA onde estou até hoje – revela a soprano.


Matéria: Maria Fernanda Manhães.

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