Em solenidade no Teatro Municipal, Trianon tomaram, posse no Conselho Municipal de Cultura, 40 membros titulares e suplentes que, de forma paritária, representam órgãos governamentais e sociedade civil organizada na vertente cultural no município. O evento solene aconteceu nesta quarta-feira (12), mas os representantes já tomaram posse de forma administrativa, segundo o secretário de Cultura Orávio de Campos Soares. Os membros do conselho foram eleitos através da assembléia geral durante a II Conferência Municipal de Cultura, realizada no mês de setembro.
O mandato de cada membro será válido pelo período de dois anos, havendo uma nova eleição na próxima conferência, a ser realizada em setembro de 2014. Orávio explica que a solenidade consolida a idéia de que o desenvolvimento cultural não é somente do governo, mas, sobretudo, das representatividades civis. “Temos quantidades iguais de representatividades do governo e sociedade civil. Divididos de forma paritária, para que as decisões tomadas pelo conselho tenham similar representação”, declara.
Com a formação do Conselho Municipal de Cultura, a cidade de Campos cumpre um dos quesitos que fazem parte do Sistema Nacional de Cultura, além de ter Conselho de Preservação do Patrimônio Municipal; Fundo Municipal de Cultura (Funcultura) e de dispor de um Plano de Cultura, já definido no regimento do próprio Fundo. Através do Fundo Municipal, os recursos do Fundo Nacional da Cultura poderão ser diretamente depositados e direcionados ao investimento de ações culturais no município.
- Através dos recursos do Fundo, é possível atuar na criação de uma Escola Técnica de Arte Dramática, através do Pronatec, em parceria com o Instituto Federal Fluminense (IFF). Além do Fundo, também fazer parte da construção da Praça do PEC (Praça de Esporte e Cultura), no Parque Eldorado II, numa área de 7 mil metros quadrados - explica Orávio, informando ainda que o Fundo de Cultura já possui registro no Ministério da Fazenda, obtendo seu CNPJ e conta na Caixa Econômica Federal, o que viabiliza o investimento da cultura no município.
Segundo um dos representantes da sociedade civil organizada, diretor do Centro Cultural Musical de Campos e presidente do Orquestrando Vidas, Jony William Vilela Viana, a responsabilidade em representar a classe é muito grande. “É uma honra e grande responsabilidade levar os anseios da classe, procurando mostrar suas necessidades e também incentivar todo um processo de projetos numa cidade que vem crescendo consideravelmente em suas manifestações culturais”, destaca.
Uma das representantes do governo, a presidente da Fundação Cultural jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Patrícia Cordeiro, informa que esta é uma diretriz de governo. “Democratizar a Cultura é uma forma das ações se desenvolverem com clareza e de forma participativa”, finaliza a presidente.
Fotos: Anaceli Nuffer |
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