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Cecília Conde |
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Keeyth Vianna |
Na ultima
semana a Orquestrando a Vida realizou intensas atividades como seminários de
trompete com o professor espanhol Francisco Perez Souto; e violino com a
professora Keeyth Vianna. Os seminários visam aprimorar o desenvolvimento
técnico dos alunos da orquestrando a vida de violino e trompete. A Orquestrando
a Vida mantém também seminários de trompa, contrabaixo e viola.
O
projeto também recebeu as visitas do Higino Vieira que vem para somar forças ao
projeto e aumentar o numero de amigos que a Orquestrando a Vida mantém ao longo
destes longos anos de trabalho.
A
segunda visita, realizada na ultima sexta-feira, foi da Cecília Conde, grande
educadora musical e atual diretora do Centro Universitário do Conservatório
Brasileiro de Música. Cecília foi convidada pelo maestro Jony William para um
workshop no Centro Cultura Musical de Campos para o lançamento do material didático
da Orquestrando a Vida. Este material didático foi feito pela educadora Sarah
Costa objetivando o crescimento musical dos alunos das orquestras da Orquestrando
a Vida através da Linguagem Musical.
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Francisco Souto |
Cecília
Conde conheceu de perto o trabalho realizado pelo projeto e se encantou com o
movimento realizado na cidade de Campos.
- Eu já estive
aqui em vários festivais (FEMUSICA) e fui a concertos de vocês em teatros do
Rio de Janeiro, mas hoje aqui eu fico muito emocionada em ver o que vocês
realmente estão fazendo um grande trabalho educacional e vendo este amor que
vocês tem a educação musical eu volto a acreditar que este pais tem futuro,
disse Cecília Conde.
Fotos: Anaceli Nuffer
Cecilia Conde
é compositora e diretora musical. Realizou trabalhos de
"ambientação musical" para os principais grupos cariocas dos anos 70,
especialmente o Teatro Ipanema. Formada em canto e piano pelo Conservatório
Brasileiro de Música, em 1953. Com extensa carreira docente, iniciou suas
atividades no campo teatral em 1963, compondo para a cena no grupo de Teatro de
Bonecos de Ilo Krugli e Pedro Touron, onde atua até 1970. Assina, em 1967, a
música de O Barbeiro de Sevilha, de Beaumarchais, direção de Paulo
Afonso Grisolli. Volta a trabalhar com o diretor em A Parábola da Megera
Indomável, autoria do próprio Grisolli, em 1968, espetáculo inaugural
do grupo experimental A Comunidade. Colabora com o Teatro Ipanema na sua fase
áurea, em Como se Livrar da Coisa, de Eugène Ionesco, direção de Rubens Corrêa,
1969; O Arquiteto e o Imperador da Assíria, de Fernando Arrabal, dirigido por
Ivan de Albuquerque,1970; Hoje É Dia de Rock, de José Vicente, 1971, e A China
É Azul, de José Wilker, 1972, e Ensaio Selvagem, de José Vicente, todos direção
de Rubens, 1974. Nos então chamados "laboratórios", o trabalho de
preparação vocal dos atores é desenvolvido com uma pesquisa de sonorização do
ambiente dramático. Com Amir Haddad, novamente com A Comunidade, em Agamêmnon,
de Ésquilo, 1970 - que juntamente com o já citado O Arquiteto e o Imperador da
Assíria, confere-lhe o Prêmio Molière de melhor música para teatro - ; com Tite
de Lemos em Hipólito, de Eurípides, 1968; com Luiz Carlos Ripper, em Avatar, de
Paulo Afonso Grisolli, 1974; com quem trabalha mais uma vez em Não Me
Maltrate, Robinson, 1977; e Extra-Vagância, de Dacia Maraini, 1988.
Trabalha também no teatro infantil, merecendo destaque suas músicas para Pluft,
o Fantasminha, de Maria Clara Machado, 1969, Concerto para os mais Pequenos,
de Pedro Dominguez, 1970, e O Barquinho, de Ilo Krugli, 1972, ganhando
prêmio da Secretaria de Educação do Estado da Guanabara de melhor música para
teatro infantil. A partir da metade dos anos 80, a participação na vida
teatral tornou-se mais esporádica, em função de outros compromissos com a
administração cultural do Estado e com o Conservatório Brasileiro de Música,
onde como diretora funda e orienta o Curso de Musicoterapia. Suas
composições para teatro - entre as quais as de O Arquiteto e o Imperador da
Assíria e de Hoje É Dia de Rock - caracterizam-se pelo envolvimento
integral na proposta dos grupos, no caso o Teatro Ipanema, em que todos os
elementos da encenação são trabalhados em conjunto.
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