quinta-feira, 13 de junho de 2013

ORQUESTRA MUNICIPAL - SEMINÁRIO DE MADEIRAS

Por Anaceli Nuffer
 
S E M I N Á R I O  D E  M A D E I R A S

  A Orquestrando a Vida de 17 a 21 de junho, recebe quatro grandes nomes do naipe de madeiras para um importante Seminário. Serão cinco dias de total imersão nos estudos  que engrandece o currículo dos nossos músicos e nos enche de orgulho em receber grandes profissionais da música erudita em nossa casa. Sejam todos muito bem vindos!
"Estamos muito felizes com a grandiosidade desse Seminário porque será a primeira vez que teremos aulas de fagote, temos 10 jovens selecionados para esse importante instrumento que faltava em nossas orquestras para complementar peças sinfônicas. A Orquestrando a vida recebeu a doação de dois fagotes, pelo 'El Sistema', através do Banco CAF. Teremos um prazo de 6 meses para nossos músicos estarem aptos para integrar as orquestras, inclusive a Orquestra Municipal, que também  ganha muito com a vinda dos fagotes, que é um instrumento caro, tem uma grande dificuldade de manuseio e de adaptação das palhetas, mas com certeza em breve teremos bravos fagotistas campistas."  Diz Jony William.


Carlos Henrique Bertão,
Fagote

          Iniciou seus estudos musicais formalmente aos 15 anos, na Escola de Música Villa-Lobos, ingressando na classe de Noël Devos, no ano de 2003. Bacharel em fagote pela Escola de Música da UFRJ, sob a orientação de de Aloysio Fagerlande. Integrou a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem de 2006 a 2010.

   Participou de masterclasses com os professores Ricardo Rapoport, Afonso Venturieri, Lyndon Watts, Jan Puschmann, Stefano Canuti, Fábio Cury e Milan Turkovic. Cursou, durante o primeiro semestre de 2008, sob a orientação de Elione Medeiros, o curso de extensão em música brasileira para fagote, na UNI-RIO, com ênfase na obra de Francisco Mignone. Tomou parte em diversos festivais de música tais como os de Brasília, Juiz de Fora, Vale do Café (Vassouras, Rio de Janeiro) e Femusc (Jaraguá do Sul, Santa Catarina) e do V e VI Encontros Internacionais de Oboé e Fagote, em São Paulo e Jaraguá do Sul, respectivamente.
          Participando do III Festival Brasil-Alemanha, em 2010 (UFRJ-UNI-RIO-Escola Superior de Música de Karlsruhe), foi agraciado com uma bolsa para participar da Academia de Verão da cidade de Bosau, na Alemanha, a convite do professor belga Pierre Martens, primeiro fagote da Sinfônica de Bamberg.
          Como músico convidado,  já participou das temporadas de orquestras como a  Sinfônica do Theatro Municipal, da Sinfônica Nacional da UFF, Companhia Bachiana Brasileira e Filarmônica de Minas Gerais. Nos meses julho de 2009 e 2010, foi o representante do Brasil na Oficina “Música em Viagem”, em turnê pela região dos Açores, Portugal, e pelo estado da Califórnia, nos EUA, respectivamente.
          Foi membro fundador do Quinteto Experimental de Sopros da UFRJ, que atua sob a coordenação do professor Aloysio Fagerlande, e do Quinteto Lorenzo Fernandez. Com esse conjunto, participou de importantes eventos como o 48º Festival Villa-Lobos, XXVI Panorama de Música Brasileira Atual e Festival de Música de Câmara Brasileira, na Escola Superior de Música da cidade de Kalsruhe, Alemanha.
          Apresentou-se em duo com Maria Teresa Madeira, na Escola de Música e no FINEP. Em fevereiro de 2010, em conjunto com a mesma pianista, representou o Brasil no Festival “Jeunes Virtuoses”, na Tunísia, a convite da embaixada brasileira neste país.
          Foi ganhador do Concurso Jovens Solistas da OSUFRJ 2009, tendo como prêmio a execução da Ciranda das Sete Notas, de Heitor Villa-Lobos, acompanhado de orquestra, por ocasião do 161º aniversário da Escola de Música da UFRJ, regida por André Cardoso. Foi também premiado no concurso de Jovens Solistas da OSB Jovem em 2009, executando o Concertino para fagote de Francisco Mignone, na Sala Cecília Meirelles, sob a batuta de Marcos Arakaki.
          Foi fagotista da Orquestra Sinfônica Nacional, da UFF. Desde 2012, é mestrando na Escola Superior de Música de Lübeck, na Alemanha, cidade onde se apresentou no espetáculo "Der Mann mit dem Fagott" (O homem com o fagote).


MARCELO BOMFIM
Flauta


Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de música aos 12 anos com os professores Carlos Rato e Lenir Siqueira. Ingressou na Escola de Música da UFRJ, na classe de Celso Woltzenlogel. Em 1980, obteve bolsa da Vitae para estudar na Academia Karajan (mantida pela Filarmônica de Berlim), com Andreas Blau. Nos dois anos que esteve na Alemanha, Bomfim teve o privilégio de ocupar, como estagiário, o cargo de flautista, atuando naquela renomada orquestra sob a regência de Eugen Jochum e Herbert von Karajan.

De volta ao Brasil, destacou-se no Concurso Jovens Solistas da OSB (75), I concurso Nacional de Flauta (78), I e II Concursos Sul-América de Música (82/83), onde obteve, entre outros prêmios, um recital no Brazilian-American Cultural Institute, em Washington, e uma indicação para bolsa de estudos no Conservatório de Haia, na Holanda.
Integrou o Quinteto Villa-Lobos entre os anos de 1985 e 1987. Em seu último ano junto ao famoso conjunto, participou das comemorações do centenário de nascimento de Villa-Lobos, em Paris. Atualmente, é primeiro flautista da Orquestra Petrobras Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
  

MOSINEIDE SCHULZ
Oboé

Oboísta da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, Mosineide dedicou-se a musica desde muito jovem. Tornou-se Bacharel em piano em 2003 na classe da professora Célia Otoni pela Faculdade de Musica do Espirito Santo, FAMES.
No ano de 2000, iniciou seus estudos em oboe pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UNIRIO, com o professor Luis Carlos Justi e Thomas Indermuhle. Tornou-se mestre em musica no ano de 2010 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Editou e publicou pela Academia Brasileira de Musica ABM, e pela Editora internacional TrevCo Music Publishing uma das mais importantes e consagradas obras para oboé do compositor brasileiro Brenno Blauth. Desde entao vem apresentando-se em varias montagens de opera, tais como: Suor Angelica-Puccini; Pagliacci - Leoncavallo; Cosi Fan Tutte - Mozart. Presente também em toda programação da Orquestra Filarmônica do ES, como primeira oboísta, executou importantes obras do barroco ao contemporâneo.
Convidada como solista em obras de Bach, Brenno Blauth, Copland pela Orquestra do SESI, compõe regularmente sua formação em concertos. Desenvolve intensa atividade como performance e ao ensino desde então.


JOSÉ FREITAS
Clarineta

          Natural do Rio de Janeiro, José Freitas, graduou-se em  Clarineta na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde posteriormente foi professor.    

       Como Clarinetista da Orquestra Sinfônica Brasileira, participou das turnês realizadas pelo conjunto por vários países da Europa e América do Norte.

       Integrou ainda o naipe de Clarinetas da Orquestra Sinfônica Nacional – UFF  e  Orquestra Petrobras Sinfônica.

       Participou, como Professor de Clarineta, das Edições do Programa Banda Larga, um convênio da ASBAM-RJ e Secretaria de Estado de Cultura.
       A convite da Funarte ministrou aulas em várias cidades brasileiras, atuando também no Festival de Inverno de Domingos Martins/ES e Festival Vale do Café (Vassouras/RJ).
       Atualmente leciona Clarineta, como Professor convidado, no PIM (PROGRAMA INTEGRAÇÃO PELA MÚSICA - VASSOURAS/RJ).
       Em suas atividades artísticas, tem participado de diversas formações camerísticas, apresentando-se nas principais Salas de Concerto, não só do Rio de Janeiro, como também em outros Estados.
 

Nenhum comentário: